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Mostrando postagens de novembro, 2012

Infância...

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É sempre bom lembrar dos nossos momentos de infância, onde tudo era colorido, e as preocupações eram mínimas. Não é nostalgia, mas lembranças felizes de uma época tão bela e inocente. Eu fiz esse caminho, depois de 27 anos de saída da minha escola primária, fui até lá e visitei um espaço muito querido para mim: a biblioteca. Percorri alguns espaços do pátio da escola e perto da cantina, tudo tão igual, e as paredes todas pintadas. Lembrei dos meus momentos na escola, a fila para a merenda, e as filas de entrada, em que todos os dias antes da aula, cantávamos o Hino Nacional Brasileiro e rezávamos o Pai Nosso. Sim, éramos crianças felizes, e não lembro-me do racismo, nem da intolerância religiosa, e a disciplina e educação eram em outros patamares. Senti-me saudosa e feliz por ter tido esse tipo de educação que contribuiu para a formação do adulto que hoje sou. Foi lá na Biblioteca Cecília Meireles que li meu primeiro livro completo, As Reinações de Narizinho, e assim

Vida...

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A vida te prega surpresas, as mais diversas. Boas e ruins. É preciso estar atento e realizado. Para superar essas surpresas que são ruins, e realizado para viver plenamente as boas. É, quando somos crianças, imaginamos tantas coisas... E depois, quando nos tornamos adultos, percebemos, que as coisas são bem diferentes. Quem diria... Mas é assim, a vida segue, rumos diversos, caminhos inimagináveis, e é preciso se adaptar... Por Letícia Alves

Emoções...

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É difícil descrever emoções. O prazer e a felicidade estão em vivê-las. Tantas coisas, sejam grandes ou pequenas, podem nos emocionar. Ano passado, me senti tão bem, e em outro mundo, outra dimensão ao assistir pela primeira vez na minha vida, uma ópera. Foi La Bohème . Muito linda e emocionante, sai do teatro flutuando com a beleza dos cantores, e ao mesmo tempo, triste pela história, mas emoção é isso. Ver O Quebra Nozes foi mais uma emoção, um ballet lindo, emocionante, singelo e que nos remete à outra época, me senti em pleno século 19. Pensar que as pessoas iam ao teatro ver ballet, ouvir música, ou mesmo, quando haviam apresentações ao ar livre, isso me transportou para além do tempo. Emoção ímpar, pois antes do Quebra Nozes, eu tenho lembrança da música, objeto primeiro que tive contato ainda na infância. Orquestra Sinfônica de Berlin Quebra-Nozes - Valsa Das Flores Não consigo descrever, apenas fecho os olhos e ainda vejo os rodopi

Um colar.... um amor...

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Nunca tinha lido nada de Alexandre Dumas , mesmo sendo um autor considerado clássico e mundialmente conhecido. Porém, eu ainda sigo aquela máxima que cada momento tem seu livro, e que o livro nos escolhe. E foi assim que comecei a leitura d' O Colar de Veludo . Queria ler algo diferente e que podia carregar comigo para onde fosse, e que me fizesse distrair das outras leituras densas que estão comigo. E acertei. É um livro de leitura fácil e de um golpe só, e você chega assim ao final da história, fechando a capa e falando assim Ahhhhhhh! pelo menos esse foi meu sentimento. Mas um sentimento feliz ao fim das linhas de Dumas. Um pequeno trecho me chamou atenção, pois me vi nele, e acho que a grande maioria dos leitores ávidos também se reconhecerão. Eis, "Falamos dos defeitos de Nodier: seu defeito predominante, pelo menos para a senhora Nodier, era sua mania de livros; esse defeito, que era a felicidade para Nodier, era o desespero de sua mulher. Por que c

Deserto...

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"O deserto desvenda a verdade da condição humana, reduzindo o homem ao essencial, às necessidades elementares. Na espoliação do deserto o homem é reduzido a "ser" o próprio corpo: aí nos conhecemos mais do que nunca como "ser humano em um corpo". O deserto é, então, o lugar espiritual onde, antes de tudo, revemos nossa relação com nosso corpo e com o que lhe está estreitamente ligado: a comida que o alimenta, o vestido que o abriga, o sono que lhe dá repouso..." Retirei esse trecho daqui  e independente da crença das pessoas, eu penso que essas palavras traduzem muito do que sentimos e vivemos em determinados momentos de nossa existência aqui na Terra. Então, passemos pelos desertos e sejamos melhores a cada recomeço. Por Letícia Alves

Pensando alto...

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Sim, o problema tem o tamanho da importância que você dá a ele. Mas é indiscutível que ao se inverter valores e princípios tudo fica nebuloso. O certo é errado, e o errado torna-se comum, natural e o tal do "nada a ver" paira sobre a cabeça de vento de quem acredita que há esse mundo cor de rosa. Eu nunca gostei de rosa, coisas de vidas passadas? Não sei. Só sei que vendedor de tênis que chegar pra mim com um modelo ultra feminino e super rosa, me ouvirá dizendo: "Não há nada menos chamativo? Algo discreto?" É, e dessa forma, poderia haver um tal de "nada a ver" você não gostar de rosa, todas as mulheres gostam. Tá! mas tem tudo a ver, quando há uma inversão de valores, onde a confiança se esvai, e as relações se estremecem. Pois nada será como antes? Tudo a ver com a vida, não é? Por Letícia Alves

Lotte & Zweig

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Lotte e Zweig é um daqueles livros que você lê rapidamente. Não por que seja ruim, mas pelo contrário, você fica ansioso por saber o desfecho da narrativa, apesar do final da história ser conhecida mundialmente. Com uma escrita clara e uma narrativa envolvente, Deonísio da Silva , prende o leitor desde a primeira letra até a última. Reconstituição da história e narrativa ficcional se misturam e formam um texto claro, limpo e inteligente, demonstrando assim o talento de escritor/professor/pesquisador de Deonísio. Vale a pena a leitura, e claro, ler também as obras de Zweig, a qual eu li 24 horas na vida de uma mulher e também recomendo! Boa leitura a todos! Por Letícia Alves

Tempo e nostalgia...

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E o tempo passa assim: meio devagar, meio depressa. Depende muito do nosso estado de alma, pois o calendário e o relógio costumam ser os mesmos (não vou discutir a interferência humana no tempo). Você olha para trás, e sente aquela pontinha de nostalgia, de algo bom e que em determinado contexto aqueceu seu coração. Você consegue até ouvir os sons de risadas saborosas e respirações ritmadas com o pulsar do coração. Mas de repente, você olha em frente, e vê que seguindo os passos deixados para trás, em algum outro momento, haverá um tempo em que seu coração vai se aquecer novamente. Por Letícia Alves

Vida (ir)real...

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E um dia você desperta, e percebe que tudo aquilo não foi um sonho. É vida real. Que a dor, e a insegurança são verdadeiros, e bem latentes, que não haverá o colo para você voltar, quando sair lá do mundo e voltar para o seu lar. Você percebe que está um pouco desamparado fisicamente, por que espiritualmente jamais estará. Você se dá conta que não sabe resolver muitas coisas, apesar ter uma certa idade e maturidade, pois, você ainda precisa de um guia. Chega à conclusão que o tempo é o melhor remédio, e ao mesmo tempo sabe que não é um sonho, e não é um pesadelo, é vida (ir) real... Por Letícia Alves

Folhas em branco...

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E mais uma vez, Deus nos concedeu mais 30 folhas em branco para escrevermos novas histórias. Bem-vindo Novembro! Que tudo seja feliz e renovador sempre. Por Letícia Alves

Ser Clara...

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Bem, hoje eu vou falar de um livro que acabei de ler, e foi em poucos dias. Ele se chama Ser Clara e foi escrito pela Janaína Rico . Conheci o livro e a autora nessas andanças de internet, Facebook e Twitter principalmente, pois são as plataformas que mais uso. Agora vamos às minhas impressões sobre a leitura, mas antes vou deixar aqui a sinopse que vem no próprio livro, e assim, contextualizo minha opinião. Sinopse Clara é uma jovem brasiliense, de 27 anos, que está envolvida com os preparativos do casamento de sua melhor amiga, Laura. Durante a festa conhece um médico rico e famoso, o homem dos sonhos de qualquer mulher. Porém, acaba se envolvendo com um colega de adolescência. Mal sabe ela os obstáculos que viverá pela frente, tais como uma sogra desesperada e até mesmo tentativas de assassinato, até que consiga decidir o que quer da vida. Trata-se de um livro de linguagem simples e atual, que descreve o cotidiano, os sonhos e as aventuras de uma mulher vivendo entre a rea