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Mostrando postagens de maio, 2012

Esvaindo...

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Pode ir Maio... Você trouxe, Novos sentimentos, Novas sensações. Risadas, Suspiros, Suores, Pele quente. Levou de mim, A ingenuidade, A candura, O humor. Deixou pra mim, Lições, Devaneios, Dúvidas, E, outros, desejos. Vai Maio, Se esvaindo, Escorrendo, Pelos dedos, Felicidade, Éterea.... Prometida, Entre sussuros, E candenciado, Movimentar de quadris. Pode ir... Por Letícia Alves

Ventos...

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Ventos nordeste, Leste, (In)teste. Resistente, Invente, Ventos, Verdentes. Pendentes, No coração, Remete, Investe. No limiar, Das emoções... Por Letícia Alves

Ritmos...

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Desavisados pensamentos, Coração que pulsa, Mente que distrai. Mãos trêmulas, Sorrisos tímidos, Abraços fortes. Coração acelerado, Suores noturnos, Ritmos candenciados, Quadris ritmados. Gozo infinito... Por Letícia Alves

Matizes...

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Matizes de um dia frio de outono, Fim de tarde monótona. Início de noite, Turbulências da mente. Quietude, Alma inquieta, Paradoxos humanos. Pensamentos soltos, Olhos desatentos, Desalento... Por Letícia Alves

Eu & as poesias...

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Nunca entendi bem poemas, acho que desde a escola primária. E eu tive aula de poesia. Era toda quarta-feira, líamos poemas, copiávamos poemas em um caderno só para essa matéria (hoje se fala disciplina né?). E a gente tinha que ler o poema lá na frente pra turma toda, e eu sempre tímida, era o pior momento pra mim. Mas sobrevivi, e cá estou. Gostando sempre de ler, mas sem compreender os tais versos que encantam muitas pessoas. Mas mesmo sem entender, me aventurava em algumas poesias, nos intervalos de leituras de prosa. E hoje compreendo depois de anos, que não é preciso entender a poesia, é preciso sentir, viver, respirar. Então é o que tenho feito. Comecei falando isso tudo pra contar sobre o livro que terminei de ler: Esta é minha carta ao mundo e outros poemas da Emily Dickinson, livro de 72 páginas, mas que me enriqueceram a alma ricamente, nesse mês de Maio. Essa minha edição é bilíngue, ou seja, você vai poder ler o original em inglês, e na outra p

Imaginação...Pensamentos soltos...

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Hoje é daqueles dias que ao olhar no horizonte, as nuvens espessas e cinzas anunciavam tempestades? Não sei, mas prenunciavam mudanças ou não, depende da ótica, e isso é bom. Rever e poder conhecer novas paragens, trazem a nossa vida vontade de seguir, permanecer e/ou mudar. O céu anunciou para mim que em algum lugar, seja perto, seja distante, vai ter alguém assim, que um dia a lágrima cai pelo rosto, noutro há um sorriso estonteante, e mais adiante tem sonhos primaveris. Mas é outono ainda. Por que a primavera? Simplesmente, por que haverá novas cores, outras matizes, diversas passagens, um novo olhar. A cada estação e a cada amanhecer, um novo tempo surgirá. Como ele será, não sabemos. Mas o fato é que, com certeza nunca será como ontem e modificará quaisquer estruturas. O tempo tem passado assim, ao largo dos olhos, das mentes e das mãos humanas. Mas sempre me pego pensando no que posso fazer, viver ou sonhar no minuto seguinte... O tempo está aí... Por Letíc

Batalhas...

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Nesses últimos tempos tenho me sentido assim. Esse livro caiu como luva nesse momento, quando eu digo que os livros nos escolhem, eu não estou mentindo. Eis o poema! A Batalha travada entre a Alma E Nenhum Homem - é De entre todas as Batalhas que permanecem -  De longe a Maior -  Dela ninguém tem Notícia -  A sua Campanha Incorpórea Começa e termina -  Invisível - Desconhecida -  Nem a História - a registra - Como Legiões de uma Noite Que o Amanhecer dispersa - Estas resistem - Imperam - e exterminam -  Emily Dickinson Página 51 Esta é a minha carta ao mundo e outros poemas

Pensamento...

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E nesse novo tempo que se inicia, meu mantra será: Tudo é uma questão de manter A mente quieta, A espinha ereta, E o coração tranquilo. Pato Fu Coração Tranquilo

Amanheceres...

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O dia amanheceu assim: preguiçoso... Um pouco parecido com a minha alma, Nesse outono diferente. As cores do céu, nessas nuvens cinzas, Me trouxeram novidades, Um ser e estar estranho em mim. Mas tudo é passagem, Assim, como as paragens, De cores outonais, Invernais, Veronis e Primaveris. Espero que ainda nesse Outono, Se aquietem as palavras, Meu coração pulse em dia. E o sorriso encontre o seu destino... Por Letícia Alves

Nos mares da eternidade...

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Hoje amanheci juntamente com o dia, os raios que entraram através da cortina. Era cedo, dia de outono, com colorido especial. Brisa fresca e um sol convidativo. O livro me chamou, e o abri assim, displicentemente, e na página 33, eis que me deparo com o seguinte poema. Como se o Mar aparando-se Mostrasse um outro Mar - E esse - um outro - e dos Três Apenas se pudesse suspeitar -  De Sucessões de Mares -  Adversos à Costa - Eles próprios a Margem de Mares por ser -  A Eternidade - é isso Emily Dickinson Esta é a minha carta ao mundo e outros poemas Página 33 Não ele não tinha título, mas fácil, fácil eu daria a ele o título de Eternidade ou até quem sabe Nos mares da eternidade . Conheci Emily Dickinson por trechos soltos na internet e agora nesse pequeno, grande livreto, me encanta a delicadeza dos versos e a escrita certeira em nossos sentimentos. Digo para aqueles que se abrem ao novo, à novas palavras, à novos sons, novos contextos. Agradeço

Ausências...

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As ausências fazem o coração sentir, O peito pulsar, A mente voar. Tempestades de emoções, Caminhos e (des) caminhos, Feitos, Refeitos, Entrecruzados. Ausência presente, Nesse fim de tarde, Céu de Outono, A colorir, O horizonte. Emoções, Conturbadas, Por vezes, Indesejadas, Se calam. Dentro de mim... Por Letícia Alves

Um outono inesquecível...

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Belo Horizonte, 06 de Maio de 2012 Um outono inesquecível... Sim, Maio já chegou faz tempo. Eu é que me afastei daqui com a desculpa de viver os últimos momentos de Abril e sonhar com tantas expectativas para aquele Maio que seria inesquecível. Um outono diferente... Por detrás de grossas nuvens de tempestades, um sorriso diferente se abriu, com os sons de outras sinfonias e uma cor sem igual. Era Maio, sim, o início de dias, mesmo que poucos que mudariam o curso de certas coisas. Quatro dias, Quatro emoções, Quatro estações? O número de sensações é apenas numérico, metafórico, coisa de poeta. Pois não sei descrever, apenas sentir mais uma vez em cada milímetro da minha pele aquela tempestade de emoções. Era outono, sim, fim do outono. Não conhecia aquele rosto, nunca tinha ouvido aquela voz, nunca tinha sentido aquele perfume. Mas tinha certeza que seria diferente, marcante, extasiante, e muito mais que outonal, foi primaveril, veronil e jamais invernal.