Nos mares da eternidade...
Hoje amanheci juntamente com o dia, os raios que entraram através da cortina. Era cedo, dia de outono, com colorido especial. Brisa fresca e um sol convidativo.
O livro me chamou, e o abri assim, displicentemente, e na página 33, eis que me deparo com o seguinte poema.
Como se o Mar aparando-se
Mostrasse um outro Mar -
E esse - um outro - e dos Três
Apenas se pudesse suspeitar -
De Sucessões de Mares -
Adversos à Costa -
Eles próprios a Margem de Mares por ser -
A Eternidade - é isso
Emily Dickinson
Esta é a minha carta ao mundo e outros poemas
Página 33
Não ele não tinha título, mas fácil, fácil eu daria a ele o título de Eternidade ou até quem sabe Nos mares da eternidade.
Conheci Emily Dickinson por trechos soltos na internet e agora nesse pequeno, grande livreto, me encanta a delicadeza dos versos e a escrita certeira em nossos sentimentos. Digo para aqueles que se abrem ao novo, à novas palavras, à novos sons, novos contextos.
Agradeço à Lunna por me presentear com essa jóia, e por me fazer alçar novas leituras, novos gêneros, novas palavras sempre.
Comentários
Aquele teu post ficou parecido com os textos dela... adoro essa autora, li pouco dela mas bastou para gostar :)
bjos
UAHSAHSUHASU
Um beijo e saudade, sua preguiçosa!