Por estas noites...
Por estas noites
XVII
Por estas noites frias e brumosas
É que melhor se pode amar, querida!
Nem uma estrela pálida, perdida
Entre a névoa, abre as pálpebras medrosas
Mas um perfume cálido de rosas
Corre a face da terra adormecida ...
E a névoa cresce, e, em grupos repartida,
Enche os ares de sombras vaporosas:
Corre a face da terra adormecida ...
E a névoa cresce, e, em grupos repartida,
Enche os ares de sombras vaporosas:
Sombras errantes, corpos nus, ardentes
Carnes lascivas ... um rumor vibrante
De atritos longos e de beijos quentes ...
E os céus se estendem, palpitando, cheios
Da tépida brancura fulgurante
De um turbilhão de braços e de seios.
Da tépida brancura fulgurante
De um turbilhão de braços e de seios.
Olavo Bilac
Comentários
só o tenho a dizer!!!!
Bjs
Bjos e um domingo de muito amor pra você
Bjs
Mah
Miga, que bom que gostou(rs)
espero poder postar outros mas, com uma qualidade melhor... vamos ver o que eu encontro...!!
Beijos no coração e um ótimo domingo!
(gostei do mantra... kkk)
Agora eu entendi, mas você gosta da tua profissão?
É que sou técnico em química, até gosto da minha profissão, mas não exatamente do ramo que estou (que é o petróleo).
Fique com Deus, menina Tempestade.
Um abraço.
♥♥
... para esse lirismo e erotismo!
Boa semana!
Bjs.
poesia que encanta
=*
Bjos.
Faz parte tb.
Gosto das suas postagens.
Beijos