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Mostrando postagens de abril, 2013

O Amor é...

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O amor é o início. O amor é o meio. O amor é o fim. O amor faz-te pensar, faz-te sofrer, faz-te agarrar o tempo, faz-te esquecer o tempo. O amor obriga-te a escolher, a separar, a rejeitar. O amor castiga-te. O amor compensa-te. O amor é um prêmio  e um castigo. O amor fere-te, o amor salva-te, o amor é um farol e um naufrágio. O amor é alegria. O amor é tristeza. É ciúme, orgasmo, êxtase. O nós, o outro, a ciência da vida. O amor é um pássaro. Uma armadilha. Uma fraqueza e uma força. O amor é uma inquietação, uma esperança, uma certeza, uma dúvida. O amor dá-te asas, o amor derruba-te, o amor assusta-te, o amor promete-te, o amor vinga-te, o amor faz-te feliz. O amor é um caos, o amor é uma ordem. O amor é um mágico. E um palhaço. E uma criança. O amor é um prisioneiro. E um guarda. Uma sentença. O amor é um guerrilheiro. O amor comanda-te. O amor ordena-te. O amor rouba-te. O amor mata-te. O amor lembra-te. O amor esquece-te. O amor respira-te. O amor sufoca-te. O amor é um s

Sonhos que aprisionam...

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“Havia na minha casa, até uns dias atrás, uma travessa cheia de pedras”.  Elas eram de cores, tamanhos e formatos diferentes. Tinham em comum o fato de haverem sido coletadas em viagens. Se eu estivesse num lugar especial, procurava uma pedra bonita e a metia no bolso. Mais tarde, de volta em casa, juntava o item novo à coleção. Haveria, talvez, umas 30 pedras na travessa. Na semana passada, preparando a casa para uma reforma, disposto a recomeçar a vida, decidiu que era hora de me livrar de coisas que eu vinha acumulando desnecessariamente há pelo menos 10 anos. Rodaram roupas, objetos, revistas, livros e, claro, as pedras. Mas não foi fácil. Cada vez que eu punha uma coisa de lado, com a disposição de me livrar dela, algo me incomodava profundamente. Havia uma dor ali, ou várias dores diferentes.  As pedras eram partes do passado que, de alguma forma, eu tentava agarrar e materializar. Os livros, vários que eu nunca tinha lido, representavam uma inquietação pelo futuro:

Alguém...

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Alguém que me deu a mão, Alguém que me olhou nos olhos, Alguém que me deu um abraço, Alguém que enxugou minhas lágrimas, mas acima de tudo as compreendeu, Alguém que me protegeu, Alguém que foi terno, Alguém que apareceu. Alguém.... Por Letícia Alves

O velho e o mar...

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Eu reli esse inesquecível livro, em dois dia. A história de Santiago para mim, ainda continua sendo uma lição de vida, e um estímulo a mais para prosseguir sempre. São 126 páginas de uma história profunda e rica de sentidos, a releitura me fez bem, e acredito que outras pessoas que ainda não tiveram a oportunidade, se dêem essa possibilidade de novas leituras e outros aprendizados. Há um filme -  The Old Man and the Sea  -  do ano de 1958 (o qual ainda vou assistir, e você pode baixar aqui ), que me parece interessante para visualizar após uma leitura, lembrando sempre, que o livro é uma linguagem, e o cinema outra. Por isso, eu nunca faço comparações entre filmes e séries que são adaptadas de livros. E há também uma animação bem legal que encontrei no Youtube . Recomendo! Por Letícia Alves

Dores... (In) dores... (in) colores...

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Eu sempre pensei que a vida era assim, cheia de altos e baixos, a gente ia cair, se machucar, mas ia se levantar de novo. Ia espanar a poeira da roupa, passar a mão no joelho que estaria ralado, ia falar um "ai", mas ia seguir em frente. No outro dia você ia se lembrar de forma engraçada desse tombo, e claro, quando a água do banho com o sabonete fosse direto ao joelho, de novo você ia gritar um "ai", mas ele seria mais brando, apenas uma pequena ardência, até que dias depois, não teria mais isso e ficaria, quem sabe, uma pequena cicatriz. Os dias iriam passar, você poderia chorar um dia, rir no outro, ou até chorar de tanto rir. Mas você teria forças, e suas pernas te levaria para os caminhos que você pretendia seguir e até por aqueles caminhos que você também nem sabia que existia. O nome disso para mim: é vida, é o aprendizado. Só que tem uma coisa que ninguém contou, ou por que não quis, ou por que não sabia: que muitas vezes os baixos vão demor

Um dia diferente...

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Uma das muitas flores que ela recebeu ao longo da vida - essa é de 2009 Hoje seria o aniversário da pessoa mais especial da minha vida: minha mãe. Ela se foi, e os ensinamentos dela, o amor, o carinho, a atenção e tudo de melhor que ela podia oferecer como ser humano e como mãe, estão comigo. Ela não gostava muito de comemorações, e todo aquele protocolo, mas os parabéns sinceros, um abraço apertado, e uma oração por ela, isso sim a cativava e a deixava com brilho no olhar. É, mãe... hoje você está lá como estrela que brilha a me guiar. Sempre te amarei!                                                                                                                                    Por Letícia Alves

O Mar - John Banville

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Bom, não sei bem como esse título me chamou a atenção. Talvez buscando ao longe (tá bom, nem tão longe assim), pode ter sido que meu cérebro fez uma inferência ao livro O velho e o mar de Ernest Hemingway. Quando eu li " O velho e o mar " , um livro de poucas páginas e tão profundo, saí da leitura com a sensação de que jamais leria outro livro igual. E é verdade, a gente nunca lê um livro igual ao outro, a gente não faz a mesma observação em uma releitura, enfim, O mar de John Banville me chegou, primeiro pela lembrança de um título de outro livro, e também, por que vi no Skoob da Ladyce , que pra mim é uma boa mina de novos títulos, pois leio as opiniões dela, e também, mesmo quando não concordo, eu acabo lendo pra conhecer também. A sinopse do livro nos conta o seguinte : "Neste romance, John Banville constrói uma narrativa emocionante, trabalhando a linguagem como um grande artista. Em 'O mar', Banville conta uma história com vários momentos, na

Morte...

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"A Morte é a única conselheira sábia que temos. Sempre que você sentir que tudo vai de mal a pior e que você está a ponto de ser aniquilado, volte-se para a sua Morte e pergunte-lhe se isso é verdade. Sua Morte lhe dirá que você está errado. Nada realmente importa fora do seu toque... Sua Morte o encarará e lhe dirá: "Ainda não o toquei."   página 263  Ostra feliz não faz pérola - Rubem Alves

Abril... A(briu)....

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Mais um mês chegou,  E com ele, A esperança, De novos dias... Novas histórias, E a cada dia, Novas lutas, Mas creio, Em novas vitórias. Seja bem-vindo Abril... A(brin)do novos caminhos... Por Letícia Alves