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Mostrando postagens de junho, 2012

O sol... a vida... um laço...

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O dia amanheceu ensolarado, Com seus raios fulgurantes e fortes. Aqueles mesmo raios que tanto desejei ontem à noite, Naquela noite fria e tenebrosa. Não, não gosto da noite, É nela que as lágrimas surgem, Os pensamentos fogem, E a alma fica inquieta. Gosto do dia, Do sol, Das nuvens que olham pra mim, Do som diurno. Hoje tem sol, Mesmo no dia de inverno, Ele me aquece e me conforta, Como em um abraço forte. Pois hoje, eu só precisava de um abraço e mais nada... Por Letícia Alves

Névoas...

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A noite adentrou minha janela, Trazendo consigo um pequeno raio de luar. Tudo está tão escuro, Não me enxergo. É um dos momentos mais perturbadores pra mim, Os ponteiros do relógio tornam-se meus inimigos, Pensamentos tilintam sem parar. Névoas cobrem meus olhos, São lágrimas que derramo, E que não me deixam ver adiante. Mas é preciso vencer obstáculos, Mesmo que seja a noite. Vou conseguir,  Pois logo, Irá despertar, Um novo dia, Com seus belos raios de sol. Mas mesmo que o sol não venha, Terei claridade, Verei diante e adiante de mim. Me enxergarei, Mesmo que eu siga sem me compreender. Por Letícia Alves

Inconstância...

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Inconstância... Um adjetivo talvez não muito bem visto. Sim, sou inconstante, Não sei ser a mesma sempre. Mas não quer dizer que eu seja falsa. Eu apenas gosto de movimento, De novidades, de coisas acontecendo. Não sei se meu coração também é inconstante, Ele me diz uma coisa hoje, mas amanhã já é outra coisa. Não entendo. Não sei se minha vida também é inconstante, Hoje ela me leva pra um lado, amanhã para outro, Mesmo que eu decida de outra forma. Não sei se meus pensamentos são inconstantes, Hoje penso de uma forma, Amanheço pensando de outra forma. Talvez no fundo isso não seja inconstância, Seja aprendizado, amadurecimento... Ando inconstante... Por Letícia Alves

Noite...

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Noite pertubadora, É a mesma noite que, Acalenta meus sonhos. Noite intensa, Sentimentos a flor da pele, Sustos e suspiros. Sempre é a mesma noite, Que me traz a certeza, De um novo amanhecer... Noite perturbadora, Solitária, Enigmática, É a mesma noite, Que me conduz, Ao abismo... Noite perturbadora, É a mesma noite, Que enxuga minhas lágrimas, Aquece meu coração, Escuta meus soluços. Sempre é a mesma noite... Por Letícia Alves

Dias, manhãs, a vida...

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O amor... alimento da alma. A esperança... alimento diário. O carinho... gotas que regam os alimentos que crescem. Eu só quero a paixão, Que eleva todos os alimentos que o carinho rega. Nutrindo a alma e todo o nosso ser... Manhã nublada de gotas coloridas,  Sentimento bom. Nuvens espessas, Tempestade se aproxima. Pensamentos a divagar... Por Letícia Alves

Noites & Manhãs...

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E era manhã... Um dia claro, Raios de sol fortes, Batendo na janela. Abriu os olhos, Espreguiçou como em Todas as manhãs, E ao olhar para o lado... Ele estava ali. Real, Pleno, Indefeso, Aberto, Sincero, Amoroso, Tocante. Ela deu um sorriso, Pousou a mão em suas costas, Ele suspirou, Ela o cobriu com o lençol, O mesmo lençol que presenciou, Seu dia mais especial, Sua noite de alegria. Ela se levantou. E novamente era noite, As estrelas emolduradas e Cintilantes, Anunciavam uma bela noite. Ele olhou nos olhos dela e sorriu, Ele a tocou e a abraçou, Ele tremeu, Ela suspirou, Eles se abraçaram, Era noite, A mesma noite, Que embalou dias especiais e Coloridos. A mesma noite, Que anunciava, Uma nova manhã, Na qual ele partiu. E ela então decidiu, Ir ao seu encontro, O horário? Será em uma noite, A mesma noite? (continua...) Por Letícia Alves

Eles...

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Ela : Você preenche os meus dias... Você me faz rir...Você me faz sorrir... Eu penso sempre em você...  Eu  faço coisas pensando em você... E u quero você... E u gosto um tanto de você... Eu  tenho medo...  E não tô nem aí... Ele : eu também penso em você e tenho saudades...

Me ame...

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Me ame pela manhã, Raios que entram, E iluminam nossos corpos, Na penumbra. Se apaixone por mim, Pela tarde, Onde os raios fortes, Aquecem nossas almas. Enfim, faça amor comigo, Em todas as horas do dia, Naquele desenfreio de mãos, Bocas, sentidos, E no intenso cadenciar de quadris. Trazem furor e um gozo infinito... Por Letícia Alves

Caso do Vestido - Carlos Drummond de Andrade

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Nossa mãe, o que é aquele vestido, naquele prego? Minhas filhas, é o vestido de uma dona que passou. Passou quando, nossa mãe? Era nossa conhecida? Minhas filhas, boca presa. Vosso pai evém chegando. Nossa mãe, dizei depressa que vestido é esse vestido. Minhas filhas, mas o corpo ficou frio e não o veste. O vestido, nesse prego, está morto, sossegado. Nossa mãe, esse vestido tanta renda, esse segredo! Minhas filhas, escutai palavras de minha boca. Era uma dona de longe, vosso pai enamorou-se. E ficou tão transtornado, se perdeu tanto de nós, se afastou de toda vida, se fechou, se devorou, chorou no prato de carne, bebeu, brigou, me bateu, me deixou com vosso berço, foi para a dona de longe, mas a dona não ligou. Em vão o pai implorou. Dava apólice, fazenda, dava carro, dava ouro, beberia seu sobejo, lamberia seu sapato. Mas a dona nem ligou. Então vosso pai, irado, me pe

Cartografia de desejos...

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Na cartografia das suas mãos, Nas montanhas do ser, e nas curvas do desejo, E na escala de prazeres calvagados, Transbordo em rios de prazer... Por Letícia Alves

O depois... o durante...

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Não gosto do depois, Das lembranças, Dos cheiros, Dos suores e das sensações. Não gosto do depois, Do sabor amargo na boca, Dos dedos trêmulos, Dos pensamentos soltos. Gosto do durante, Do riso com vontade, Do perfume que exala, Da temperatura dos corpos. Gosto do durante, Da simbiose, Do querer, Da carne trêmula, Do sentir. E do gozo sem fim... Por Letícia Alves

Um dia... dois dias... centenas...

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Um dia após o outro, é assim que se diz que as coisas vão melhorar. Ditado popular, um adágio de consolo? Não sei. Um dia é bom, outro não é, a vida vai seguindo em caminhos e descaminhos. Fortunas e desafortunas... Pedaços de uma vida, Sentidos desentendidos. Tristezas e alegrias desmedidas. Essa é a vida. Mas por que certas coisas ocorrem fora do script? Apenas por que não estavam escritas, e se estivessem, sempre tem uma borracha pra apagar os riscos do lápis da criação. Criar ou recriar? Começar ou recomeçar? Perguntas em um fim de noite desagradável. Mas o que é agradável? Vidas cruzadas, entrecortadas,  Caminhos e descaminhos de uma busca sem fim. Por Letícia Alves

Diários...

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Quer saber mais sobre alguém que escreve diários? Veja aqui

Passagens...

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E hoje fez um mês... Por Letícia Alves

Preencha-me...

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Preencha-me com seu calor, Preencha-me com seus beijos, Preencha-me com seus sussurros, Preencha-me com todo o desejo. Preencha-me a alma, Preencha-me o corpo em fusão, Preencha-me sempre, E nunca me deixe vazia! Por Letícia Alves

Junho...

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Nem tinha ido dormir, quando Junho chegou... Assim devagar, numa madrugada quente que não me lembrava nem Outono e nem mesmo o Inverno que daqui a pouco chegará, segundo o calendário. Mas a natureza é caprichosa, e traz os dias como presente, e nós na esperança que nos é peculiar, tentamos desenhar em cada um deles uma nova história. História essa cheia de tentativas, de acertos, de erros, de alegrias, de tristezas, de paz, de amizade, de tumulto, de amor, de esperança, de tantos sentimentos contraditórios e totalmente humanos. É, Junho chegou.... Me deixando um Maio especial na memória e na alma. Muitas risadas, aprendizado, alegria e novos ares... É, Junho.... seja bem-vindo! E vamos escrever novas histórias em mais um mês novinho em folha. Por Letícia Alves