Dickens e suas cidades...
Quase no final de 2009 iniciei a leitura do livro Um conto de duas cidades, leitura densa e reflexiva e como prometi aqui. Segue agora minha impressão sobre a leitura.
A leitura começou meio lenta, devido ao cenário e a descrição das personagens, tudo muito ricamente ilustrado com o que estava acontecendo na época. Uma obra ficcional que "bebeu" da fonte do livro, Historia da Revolução Francesa de Thomas Carlyle, como Dickens mesmo nos conta no prefácio da obra.
A história que vai se densenrolando nos mostra com a crueldade pode chegar a níveis desumanos e exterminar sonhos, conquistas e uma vida inteira, tudo em nome da República. Um trecho me chamou a atenção e nos faz repensar sobre várias atitudes humanas, eis o excerto:
"...cada ser humano se constitui num profundo e indecifrável enigma para todos os demais. Sempre que entro numa grande cidade à noite, considero com gravidade que todas aquelas casa fechadas e escuras encerram seu próprio segredo, que cada coração pulsando nessas centenas de milhares de peitos esconde algum segredo para o coração que está a seu lado! Alguma coisa do horror, até mesmo da Morte, tem a ver com esse fato."
E assim, ao fechar a última página do livro, sinto-me impelida a ler outras obras do autor (já adquiri O Grilo da Lareira), e a pensar em reler essa obra mais vezes!
Recomendadíssimo!
Dickens e suas cidades....
Sempre ouvia falar do famoso Charles Dickens mas não tinha tido ainda a oportunidade de ler nada do autor, até que um dia comentando com uma amiga, ela me emprestou "Um Conto de Duas Cidades". Inicialmente, gostei de me aventurar por essa leitura, primeiro, por querer conhecer o autor, e segundo porque a história se passa na França e na Inglaterra, as capitais, Paris e Londres, na verdade, na época da Revolução Francesa.
A leitura começou meio lenta, devido ao cenário e a descrição das personagens, tudo muito ricamente ilustrado com o que estava acontecendo na época. Uma obra ficcional que "bebeu" da fonte do livro, Historia da Revolução Francesa de Thomas Carlyle, como Dickens mesmo nos conta no prefácio da obra.
A história que vai se densenrolando nos mostra com a crueldade pode chegar a níveis desumanos e exterminar sonhos, conquistas e uma vida inteira, tudo em nome da República. Um trecho me chamou a atenção e nos faz repensar sobre várias atitudes humanas, eis o excerto:
"...cada ser humano se constitui num profundo e indecifrável enigma para todos os demais. Sempre que entro numa grande cidade à noite, considero com gravidade que todas aquelas casa fechadas e escuras encerram seu próprio segredo, que cada coração pulsando nessas centenas de milhares de peitos esconde algum segredo para o coração que está a seu lado! Alguma coisa do horror, até mesmo da Morte, tem a ver com esse fato."
E assim, ao fechar a última página do livro, sinto-me impelida a ler outras obras do autor (já adquiri O Grilo da Lareira), e a pensar em reler essa obra mais vezes!
Recomendadíssimo!
Comentários
Leia "Grandes Esperanças","David Copperfield" e "Tempos Difíceis",são obras primas também,do Dickens.
Um grande abraço.
Mas, parece ser bom! Vou aderir a sua recomendação!
hehehehehehhhehehehehe!
Tava com saudades daqui!!!!!
Como vc tah???
Sobre aquela promoção, como faço p participar???
beijinhussssss
Fique com Deus, menina Tempestade.
Um abraço.
Este livro está aqui na fila, aguardando. Adoro o começo dele:
"Foi o melhor dos tempos, o pior dos tempos, foi a idade da sabedoria, a idade da insensatez, foi a época da fé, a época da incredulidade, foi a estação das Luzes, a estação do obscurantismo, foi a primavera da esperança, o inverno do desespero, nós tínhamos tudo, não tínhamos nada, todos caminhávamos direto ao Paraíso, estávamos indo na direção oposta."
Beijos