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Mostrando postagens de 2015

Do cotidiano...

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imagem retirada da internet Paisagens e/ou olhares nos fogem no cotidiano. Dia desses andando pela rua voltando do trabalho, ouvi um som que parecia vir de um radinho a pilha. Estranhei, pois há anos não escuto e/ou vejo esses aparelhos, pois com tanta "modernidade", não é comum vê-los, tampouco ouví-los.  Para minha surpresa, o som emanava de um desses aparelhos, nas mãos de um senhor. Ele sentado na porta da sua casa, ouvia atentamente as notícias, no seu radinho a pilha. Passei por ele, e então ele me dirigiu o olhar e disse: "Boa tarde!", e eu respondi:"Boa tarde!" E lá se vão duas raridades que fogem do nosso cotidiano: o radinho a pilha e o cumprimento do fim de tarde entre desconhecidos. Por Letícia Alves 

Surpreendente! Maurício Gomyde

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Imagem retirada da internet Não é o primeiro livro que adquiri do grande Maurício , mas também não sei qual é a ordem cronológica da sua obra até aqui, mas fiquei curiosa com a história e resolvi ler. Parei minhas leituras do doutorado e fui de encontro às aventuras de Pedro e seus amigos.  Logo no início a epígrafe que abre o livro “Se você passar toda a vida sem fazer algo excepcional por alguém, viver não terá valido a pena” , já me chamou a atenção e anunciava o que pra mim é a linha condutora do livro: a amizade e o amor. Quando amamos alguém e temos carinho e respeito por essa pessoa e por sua história, ganhamos o mundo e compartilhamos nossa vida, nossas angústias e nossas vitórias também, e claro, nossos segredos. E com Pedro não é diferente, amante do cinema, ele vê na sétima arte sua forma mais pulsante de vida e de um olhar diferente sobre ela, paradoxal, em se tratando do problema de visão que Pedro tem. Mas não é esse problema que vai afastar Pedro da

Uma curva no tempo - Dani Atkins

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Imagem retirada da internet Já faz bem tempo que ando afastada da literatura, quando eu lia um ou dois livros por mês. Isso aconteceu devido ao meu ingresso no doutorado em 2013; de lá pra cá, me vi em meio às disciplinas obrigatórias, leituras acadêmicas, escrita de trabalhos e artigos para apresentação em eventos, exame de qualificação de projeto. E agora me encontro na fase em que preciso iniciar a análise dos dados coletados e então escrever a tese.  Mas mesmo com toda essa movimentação, tem horas que é necessário se abstrair do mundo que está em volta e se desligar um pouco, e para isso, a literatura para mim, funciona muito. E foi assim que passei alguns dias na companhia do livro "Uma curva do tempo" de autoria de Dani Atkins. A sinopse da contra capa nos conta um pouco da história, assim: Duas histórias diferentes podem levar ao mesmo final feliz? Às vésperas de saírem da cidade para a faculdade, Rachel Wiltshire e seus amigos sofreram um terrível

Para sempre Alice - Lisa Genova

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Imagem da Internet Poucos livros me encantam assim rapidamente. Para sempre Alice de Lisa Genova é um desses livros. Geralmente ficamos com um pé atrás com livros que vão para a grande telona. Eu não tenho esse problema, pois trato como duas histórias diferentes. A do livro é uma e do filme outra. Mas sempre dou preferência para a leitura do livro, e depois vejo o filme (não é sempre que faço isso). E com Para sempre Alice, preferi ler o livro antes de ver o filme, apesar de gostar do trabalho da Juliane Moore.  O livro é um romance não somente sobre o Alzheimer, mas sobre a fragilidade humana, a fraternidade e ao mesmo tempo de força. A renomada professora e pesquisadora Alice Howland, que atua na área de linguística, é diagnosticada com o mal de Alzheimer de instalação precoce. Ainda no auge da carreira profissional e da idade, o diagnóstico chega e muda toda a sua vida, e de sua família. Ela é casada com John, também professor em Harvard e tem 3 filhos, dos

Mãe...

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Uma palavra... Três letras... Um amor sem medida! E para mim: uma saudade eterna! Minha eterna gratidão por você, mamãe! Por Letícia Alves 
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Hoje seria seu aniversário se cá estivesse! Saudades imensas de você, mamãe! Por Letícia Alves

Abril...

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Enfim, chegou Abril. Um novo mês! Mais 30 dias para escrever novas histórias, enfrentar outros desafios, repensar a rota, e também contemplar a vida, essa dádiva Divina. Para mim, o mês de Abril também é especial, pois é o mês em que nasceu minha amada mãe (saudades eternas), se cá estivesse completaria nesse mês abençoado, 76 anos. Mas sei que lá no céu sempre haverá festas. Tempo de Páscoa também (assunto para outro post) e portanto, Renovação. Então que Abril seja mais um tempo de oportunidades, colheita de frutos bons, e aprendizado sempre. Bienvenue Avril! Bem-vindo Abril! Welcome April! Willkommen April! Por Letícia Alves

Fevereiro...

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Há tempos que as palavras desapareceram de mim. As letras saltavam aos meus olhos, mas os dedos já não tinham mais a mesma vontade e velocidade de antes. Os pensamentos voavam em várias direções, poderiam ilustrar várias linhas, mas nada vinha à mente. Se há tempo para tudo, como diz em Eclesiastes, tenho passado pelo tempo do silêncio das palavras queridas. O som do teclado não é mais o mesmo, porém, meus olhos brilham ao ler outras letras, outros escritos. Realmente, há tempo para tudo, então, não vou me apressar. Apenas retornei, com poucas palavras, para dizer, Olá, Fevereiro, seja bem-vindo! E é tempo de recomeçar! Por Letícia Alves